Campanha de Conscientização Dublin Street

Hello, hello minha gente! Como estamos? Hoje venho com uma postagem bastante diferente do que costumo fazer, bem, nem tão diferente assim...

Para quem nos curte no facebook (se ainda não nos curte, tá esperando o que?) viu que eu comentei sobre um dos lançamentos deste mês da editora Leya, Dublin Street de Samantha Young. É um dos lançamentos mais esperados por mim para este mês e que eu amei a leitura (já li ele em inglês e sei que vocês vão amar também!).

Bom, mas voltando ao assunto. Em Dublin Street a personagem principal, Jocelyn Butler, sofre de uma doença bastante comum, porém que não é levada nenhum pouco a sério. Se você pensou depressão, errou. Joss, devido a uma situação traumática pela qual passou quando ainda era bem nova, sofre de Síndrome do Pânico. Mas você sabe o que é isso? Quais são os sintomas? Como se trata? É exatamente isso que a editora Leya está propondo juntamente com o lançamento do livro, uma Campanha de Conscientização, o objetivo da campanha é mostrar que essa síndrome é uma doença sim e que as pessoas que a possuem  precisam de apoio e compreensão para poder supera-la.
Segundo o site DrauzioVarella.com.br, "A síndrome do pânico, na linguagem psiquiátrica chamada de transtorno do pânico, é uma enfermidade que se caracteriza por crises absolutamente inesperadas de medo e desespero."

Mas como identificar se uma pessoa tem ou não essa doença? Ainda segundo o site, "A pessoa tem a impressão de que vai morrer naquele momento de um ataque cardíaco, porque o coração dispara, sente falta de ar e tem sudorese abundante (transpiração excessiva)." Para alguns esses sintomas podem parecer que não são graves, porém, eles são sim, e muito. Mas adicionado aos sintomas, "Quem padece de síndrome do pânico sofre durante as crises e ainda mais nos intervalos entre uma e outra, pois não faz a menor ideia de quando elas ocorrerão novamente, se dali a cinco minutos, cinco dias ou cinco meses. Isso traz tamanha insegurança que a qualidade de vida do paciente fica seriamente comprometida."
Precisamos concordar que não deve ser fácil andar na rua e não saber se você terá um ataque bem ali no meio da rua, ou se tudo ficará bem. E se não houver tratamento a doença piora, podendo até terminar em suicidio. "A pessoa tranquila de antes torna-se tensa por dois motivos especiais: a expectativa da próxima e inesperada crise e, paradoxalmente, porque a tensão protege contra o pânico. Se antes possuía uma personalidade relaxada e autoconfiante, fica insegura e leva uma vida mais restrita por causa da agorafobia que se instalou. A longo prazo, 60% dos pacientes com pânico apresentam depressão e 12% tentam suicídio."

Inclusive, para vocês verem que essa doença não é incomum, uma das minhas melhores amigas sofre dessa síndrome. Eu nunca presenciei um de seus ataques, mas é possível perceber como ela sofre por não saber se ela vai sair e voltar para casa normalmente ou irá parar no hospital. É realmente muito difícil ajudar quando você não sabe nada sobre o assunto ou quando você sofre junto com a pessoa pois ela é muito importante para você ou quando você é jovem e inexperiente. É realmente muito complicado. Mas quem tem Síndrome do Pânico precisa de ajuda e não só médica, familiares e amigos são essenciais na cura de qualquer doença.

Sobre o tratamento deste transtorno o site diz, "O que se sabe hoje é que a técnica de combinar medicamentos e terapia comportamental é mais eficiente, pois é muito penoso para o paciente adotar um programa comportamental baseado na exposição a situações que provocam pânico, sistematicamente, de forma gradual e progressiva, até que ocorra a dessensibilização. A terapia de exposição baseia-se na capacidade de o ser humano habituar-se ao estresse. É como se assistisse a um filme de terror 15 vezes. Na primeira vez, os cabelos ficam em pé. Na segunda, como já sabe o que vai rolar e que vai espirrar sangue no teto, a reação é menos intensa. Na última, o filme não desperta mais nenhuma resposta emocional. Todavia, os pacientes aceitam melhor o tratamento e melhoram mais depressa se simultaneamente tomarem antidepressivos, medicação que se torna obrigatória para os 60% daqueles que têm depressão associada ao pânico."

Para o meu baby que achava que era a única sofrendo com essa doença: Não, amiga, você não é. E eu sempre estarei aqui para te ajudar.

Para a população em geral: Síndrome do Pânico É SIM uma doença e deve ser levada a sério como tal. Só porque você não tem não quer dizer que ela não exista.

Para você que esta lendo: Ajude a conscientizar a população, é importante que as pessoas compreendam com o que estão lidando.

E para a editora Leya: Parabéns por essa linda iniciativa.

Se quiser saber mais sobre essa doença, visite este link aqui. E se quiser aderir a 'Campanha de Conscientização Dublin Street' você também pode, compartilhe um dos banners com o link desta postagem (ou outra que você ver sobre a campanha).

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