Conte-nos um pouco sobre quem é Samanta Holtz?
Eu sou pessoa extremamente otimista, que
acredita que tudo o que nos acontece de bom e de ruim tem um motivo! Desde as
coisas mais simples, como pequenos atrasos no dia-a-dia, até grandes
acontecimentos. Considero-me uma pessoa muito feliz e abençoada por Deus, pois
sou rodeada de pessoas maravilhosas e vejo, dia após dia, o quando o Papai do Céu me reserva coisas boas!
Moro com duas irmãs lindas (uma arquiteta e uma administradora), uma Cocker
Spaniel velhinha e muito amada, uma sobrinha que é a nossa paixão e meus pais,
que são absolutamente incríveis. Namoro há 6 anos o meu paquerinha da
adolescência! Rs! Amo os animais, a natureza, as crianças... e, claro, os
livros!!
Com que idade você começou a ter o hábito de ler? E a escrever?
Desde muito nova! Coincidência ou não, eu
nasci no Dia Mundial do Livro (23 de abril)! Então, é como se tudo estivesse
predestinado. Em casa, ninguém tinha paixão por leitura, foi algo que desenvolvi
naturalmente. Aos cinco anos, minha vontade de entender as falas dos gibis era
tanta que acabei conseguindo ler sozinha! Desde então, não larguei mais a Turma
da Mônica. Inspirada no trabalho de Mauricio de Souza, aos sete anos, comecei a
criar meus próprios gibis, com personagens que eu mesma inventava. Então, aos
nove, fui a uma feira do livro e comprei dois pequenos romances da série
“Primeiro Amor”: Meu Primeiro Namorado e Ensaio de Um Beijo. Foi quando me
apaixonei pelos romances! Então, comecei a escrever meus poemas, textos, contos...
até começar, aos 14 anos, aquele que seria o meu primeiro romance, “Renascer de
um Outono”.
Qual seu gênero literário preferido?
Romance!!! Sem dúvida!
Liste-nos cinco livros que, para você, as pessoas não poderiam morrer antes de ler.
Hmmmm!!! Ok, vamos lá :)
1) A Lição Final (Randy Pausch), pela
lindíssima mensagem e lição de vida que as páginas desse livro carregam.
2) A Última Música (Nicholas Sparks), pois
a história é tocante e deixa uma marca profunda em nosso coração, mesmo depois
de virar a última página.
3) Delírios de Consumo de Becky Bloom, ou
qualquer outro livro da Sophie Kinsella. Rende boas risadas!
4) O Código Da Vinci (Dan Brown), pois é
incrível o quanto esse autor consegue reger tão bem uma narrativa enquanto nos
ensina tantas coisas.
5) A Cabana (William P. Young), por nos
esclarecer de uma forma tão linda e pura como é o amor de Deus por nós, e como
funciona o Seu julgamento, ensinando-nos a aceitar, a perdoar, a entender.
Tem algum autor (a) que te inspira? Quem e por quê?
Não tenho inspiração em nenhum autor em
especial, mas há vários que admiro e, ao ler suas obras, com certeza acabo
aprendendo muito a aprimorar minha própria escrita, também! Gosto muito da
forma como J. K. Rowling escreve, e também do Nicholas Sparks. Sophie Kinsella
é mestre em escrever textos leves e naturalmente divertidos! E Dan Brown, puxa...
nem preciso dizer nada! Um show de narração!
Quando e como você decidiu que gostaria de ser escritora?
Tudo foi acontecendo aos poucos. Quando
terminei de escrever meu primeiro romance, aos 16 anos, as pessoas que o liam
(familiares, amigos, professores...) gostavam muito e vinham me dizer para
publicá-lo. Até então, eu não imaginava como isso funcionava! Embora amasse
escrever, ser escritora era uma realidade muito distante, a meu ver, embora
fosse um grande sonho. Então, comecei a me informar. E comecei a enviar o livro
para as grandes editoras! Claro, recebi vários nãos, mas cada um deles só me
fazia querer ser melhor e alimentava esse sonho que, no começo, era tão tímido.
Hoje, graças a Deus, é uma realidade que está começando!
Como surgiu a ideia de “O Pássaro”?
A inspiração surgiu nas aulas de História
do primeiro colegial. Quando estudávamos a Idade Média e o sistema do
Feudalismo, eu ficava fascinada com aquela época. Então, minha mente (como
sempre!) começava a viajar... “Como
seria, nesse tempo de machismo e autoritarismo, a vida de uma jovem que
quisesse ser livre? Como duas pessoas de classes distintas viveriam um amor
proibido?”. As respostas brotaram em forma de situações e personagens que,
pouco a pouco, ganharam forma até eu perceber que, dali, nasceria mais uma
história!
Quando você começou a escrevê-lo, ele já estava finalizado ou foi surgindo aos poucos?
Muitos detalhes foram surgindo à medida que
escrevi. Quando começo um livro, normalmente tenho em mente alguns pontos de
referência – situações, acontecimentos etc. – que já deixo listado em forma de
tópicos. Mas é no desenrolar da história, enquanto estamos mergulhados no mundo
dos nossos personagens, que surgem as melhores ideias. Muitos dos detalhes
decisivos de O Pássaro (incluindo o seu final) surgiram enquanto eu escrevia!
Seus personagens foram criados por você ou são inspirados em pessoas que você conhece? E os nomes, como surgiram?
São todos fruto da minha imaginação! Nenhum
foi inspirado em pessoas que conheço – e eu nem conseguiria fazer uma história
assim. Acho que acaba nos limitando, pois assimilamos o personagem à pessoa.
Para mim, os personagens têm que ser livres para que eu possa dar a eles o
destino que eu quiser!! Quanto aos nomes, uma vez imaginado o personagem, eu
começo a pensar em diversas opções (claro que adaptadas ao lugar, à época
etc.). Escrevo o nome, falo em voz alta, mudo, comparo... tem que “combinar”
com o personagem, com sua personalidade. Em meu novo livro, por exemplo (Quero
Ser Beth Levitt), cheguei a mudar o nome dos pais da personagem umas duas
vezes, enquanto escrevia, pois não sentia que o nome “se encaixava” a eles. É
bem estranho, eu sei... mas, quando encontro o nome ideal para o personagem,
parece que dá um estalo na cabeça! Algo que diz: “É esse!”.
Qual é a melhor parte em escrever um livro por quê?
A melhor parte, para mim, é escrever uma
cena que eu não via a hora que chegasse! Fico torcendo por meus personagens
como se fosse a espectadora de um filme, e é maravilhoso poder escrever sobre
seus auges, suas conquistas, seus amores. Eu rio e choro com eles, enquanto
escrevo! É como se existissem de verdade.
Muitos autores acham que a parte mais difícil em um livro é na hora de encontrar uma editora. E para você, qual é a parte mais difícil?
Sim, essa parte exige muita paciência!!!
Escrever, eu considero a “parte fácil” porque, para mim, não é um trabalho, é
um prazer. Mas encontrar uma editora que acredite em seu trabalho e esteja
disposta a te dar uma chance, quando você ainda é anônimo, realmente é difícil.
É uma dificuldade semelhante à que atores e músicos encontram no início da sua
carreira. Tem muita gente querendo o seu espaço e não há como as editoras abrirem
as portas para todos. Temos que buscar nosso lugar ao sol com muita paciência,
muita humildade e sempre identificando onde podemos melhorar!
Como é a sensação de ver que seu livro está nas livrarias e que é bem recebido pelos leitores?
É maravilhosa! É uma alegria tão grande que
eu não sei expressar em palavras (embora eu seja escritora! rs). Simplesmente
posso dizer que, hoje, eu sei como é a sensação de ter um sonho realizado. Cada
elogio que eu recebo, cada destaque que meu livro ganha na mídia, cada vitrine
em que ele aparece, tudo isso torna esse sentimento ainda maior.
O apoio das pessoas que amamos é fundamental na realização de nossos sonhos. Quem foi a pessoa que mais te apoiou nesta jornada?
A minha família sempre me apoiou demais!
Todos eles acreditam em meu talento e em minha competência, e isso sempre me
deu forças para seguir em frente nos momentos difíceis, em que o desânimo
ameaçava tomar conta. Mas, dentre todos, preciso destacar aquelas que chamo de
“minhas duas fãs número um”: minha tia, Vaniete, e minha irmã mais nova,
Tatiana. Elas são fãs incondicionais do meu trabalho! Desde os meus primeiros
textos, elas sempre são as primeiras a lerem tudo o que eu escrevo, além de
darem ótimas opiniões. O entusiasmo delas com minha conquista e a maneira como
elas têm certeza de que tudo dará certo são contagiantes!
Já tem algum projeto futuro? Pode nos contar um pouco sobre ele?
Sim! Em novembro de 2011, concluí mais um
romance, chamado “Quero Ser Beth Levitt”. Ele segue uma linha doce, mais
adolescente – um pouco diferente de “O Pássaro”, por se passar nos dias atuais,
mas com a mesma essência romântica! Já o revisei uma vez e estou começando a
segunda revisão agora. No meio do ano, pretendo buscar também a sua publicação.
Outro plano é revisar e aprimorar meu primeiro romance, “Renascer de Um
Outono”, e também buscar sua publicação na sequência. Por último, pretendo
lançar minha série “Corpo & Alma”, composta por histórias menores que
harmonizam almas, anjos e humanos. Já tenho uma nova história dessa série em
mente e, após a revisão de Quero Ser Beth Levitt, começarei a escrevê-la!
Gostaria de deixar um recado para seus fãs?
Sim, claro! Bom, meus queridos, a primeira
palavra que me vem à mente é: OBRIGADA. Obrigada por me receberem tão bem nesse
mundo literário. Obrigada por cada elogio e por cada incentivo. Obrigada por
acreditarem em mim e em meu livro. E obrigada por tornarem esse meu sonho, que
já era tão lindo, ainda mais maravilhoso e inesquecível. Vocês são uma parte
importantíssima dele, e responsáveis por grande parte das minhas conquistas! Um
beijo enorme no coração de cada um de vocês!
Gostaria muito de agradecer a Sam pela entrevista. E confiram a resenha de 'O pássaro' já publicada aqui no blog.
Gostaria muito de agradecer a Sam pela entrevista. E confiram a resenha de 'O pássaro' já publicada aqui no blog.
Muito boa entrevista. Adoro lê-las nos blogs. ^^
ResponderExcluirEu realmente não posso deixar de ler A última música. Amei o filme e desejo mt fazer a leitura.